Ribeirão Preto que já foi a capital do café, do chopp e do agronegócio é também, por excelência, capital das artes.Nas primeiras décadas de sua existência, a cidade atraiu artistas e fotógrafos como em nenhuma outra cidade longe da capital do Estado de São Paulo.Foi também, a riqueza do café do interior de São Paulo que financiou, por exemplo, o aluguel do Theatro Municipal de São Paulo para a Semana de Arte Moderna de 1922.Em meados do século XX, Francisco Amêndola figurou entre os mais importantes artistas brasileiros, ao lado de nomes como Pedro Manuel Gismondi, Bassano Vaccarini, Odila Mestriner, Lionelo Berti, Adelaide Sampaio e outros mais que representaram magistralmente nossa região.

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A liberdade de Amêndola diante das telas e papéis nunca deixou de contar com referências anteriores e contemporâneas a ele, possuidor de técnica irrepreensível, Francisco Amêndola deixou um acervo rico em técnicas, suportes e assuntos diversos e dominava as cores como mais ninguém.Seus trabalhos estão em acervos particulares de colecionadores no Brasil e fora dele e em instituições como o Museu de Arte de Ribeirão Preto.

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A CasaCotrim apresenta a exposição "Francisco Amêndola: acervo familiar" com imensa satisfação por poder devolver à circulação parte da obra desse artista inesquecível.

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A curadoria elencou pinturas e desenhos em suportes e tamanhos variados e entre eles está "A Menina da Bicicleta", obra convidada a participar da Primeira Bienal de Artes de São Paulo em 1951. A tela, até agora parte do acervo da família, traz consigo a carta convite para o evento.Preservar, conservar e fazer circular a produção artística da cidade está entre nossas ocupações.Com o desejo profundo de que cada espectador possa mergulhar no universo artístico de Francisco Amêndola.